Não sirvo pra ser escritora.
Por tempos, pensei em sê-lo. Imaginei que por conversar sozinha com meus textos daria uma boa contadora de histórias. Não dou.
Textos são criados para serem lidos, eles têm uma história pra contar, início meio e fim de algo interessante. E analisando os meus textos, encontro um redemoinho de pensamentos extravasando de um copo cheio. Um copo transbordante. Um copo com tédio. E a partir desse contexto, analiso que eu sou o copo.
Quando o copo tiver histórias para contar, daí então, eu prometo que palavras serão escritas para que histórias sejam lidas. De nada adianta uma boa gramática se o conteúdo é chato. Portanto, parei.
Noto que nos momentos que mais estava ocupada, engajada, pouco escrevi. Deve ser porque não sou escritora. O escritor vive e, depois de um dia agitado, pede licença aos convidados para fazer o seu ofício em seu escritório. É uma obrigação, não uma escolha.
Meus textos são hobbies. Não sei como transformá-los em profissão. Preciso ter histórias para contar.
Portanto, vou atrás de histórias.
Assim que as obter, eu as carimbo aqui.
Até mais ❤️