sábado, 31 de dezembro de 2011

O que eu espero de 2012

          Olá.
          Eu não sei se eu deveria estar escrevendo aqui, levando em conta que hoje é um dia especial. Hoje é o último dia do ano, para quem não tem TV em casa. Nem calendário. Nem relógio. Nem internet. Nem...
         E, como sendo este um momento (especialmente?) único, gostaria de reservar um tempo para os meus dedicados leitores que não me abandonam nunca, jamais.
         Como eu faço isto? Lá vai.

 Que este ano não seja mais um ano
 Pois se perderá entre os milhares
 Então dedico o último verso da estrofe
 Para pedir que seja um milagre.

 Talvez eu esteja exagerando um pouco
 Para os realistas tenho que falar:
 Que os políticos não sejam tão egoístas
 E parem de os seus próprios salários aumentar.

 E que construam pontes, viadutos,
 Pistas lisas, aeroportos, tudo!
 Mas que as pessoas não passem fome
 Pois para a vida serve o estudo.

E que as maiores tolices deem passagem
Para assuntos bem mais relevantes
Um ano novo chega de repente
Para abrir os nossos horizontes.

Então, é isso que eu penso agora
Para um mundo mais do que globalizado.
Que as luzes que anunciam o romper de um ano
Brilhem até para os invertebrados.


Bem, esta última parte eu tenho que mudar, mas eu também tenho as minhas prioridades...

Gente, desejo a todos um 2012 maravilhoso, único e inesquecível.
Acabaram de anunciar os números da megacena, mas eu nã apostei, então...
Tchau!

sábado, 17 de dezembro de 2011

Humanos não podem ser robôs, nem se pudessem.

       Hoje eu fiquei afim de escrever, o dia inteiro. Isso se deve provavelmente ao fato de eu ter lido umas coisas meio sem nexo, logo de manhã, como as que eu costumava escrever. Eu achava o máximo, até ouvir de uma professora que não era exatamente "aquilo" o que os intelectuais chamam de uma boa redação. Eu odiei pensar que tudo o que para mim era perfeito na verdade não passava de lixo.
       E isso também me fez lembrar as contas vindas de algum espaço sideral que eu mostrava ao professor imaginando: "Nossa, eu devo ter feito uma fórmula nova com algum novo conceito", mas tudo que vinha daquele olhar vago era um simples: "o que você fez aqui? Pra mim isso são só números, você tem que me mostrar a resolução." E era só isso a que se resumiam horas de especulação e enigmas.
       Hoje eu acho que com tantos problemas os quais a sociedade enfrenta, não devemos nos indagar sobre coisas definitivamente irrelevantes se realmente buscamos algum conforto e humanidade aos nossos descendentes.
       Mas a questão não é uma invariável qualquer a qual damos as costas ou nos propomos desvendar. Trata-se da questão "o que é definitivamente irrelevante" enquanto não visto e analisado por seres inteligentes. Digo, gênios. E  que é o gênio se ele não propor algo novo e reinventar uma maneira de olhar as coisas, obviamente uma maneira mais fácil?
      As escolas deveriam ser um sistema mais bem organizado. Os alunos deveria sair já sabendo quem são e qual será sua função na construção de um futuro e também num presente melhor. E, mesmo que as escolas tornassem-se este exemplo de competência e ordem, a sociedade ainda teria que juntar-se e cultivar sua humanidade.
      A ordem não tem valor se não há esperança. O progresso não tem valor se não há paz. Nem a paz tem valor se as pessoas tornam-se frias. Pois robôs, sim, são frios, e eles podem ser reprogramados tão facilmente que nem vale a pena arriscar.