Hoje eu fiquei afim de escrever, o dia inteiro. Isso se deve provavelmente ao fato de eu ter lido umas coisas meio sem nexo, logo de manhã, como as que eu costumava escrever. Eu achava o máximo, até ouvir de uma professora que não era exatamente "aquilo" o que os intelectuais chamam de uma boa redação. Eu odiei pensar que tudo o que para mim era perfeito na verdade não passava de lixo.
E isso também me fez lembrar as contas vindas de algum espaço sideral que eu mostrava ao professor imaginando: "Nossa, eu devo ter feito uma fórmula nova com algum novo conceito", mas tudo que vinha daquele olhar vago era um simples: "o que você fez aqui? Pra mim isso são só números, você tem que me mostrar a resolução." E era só isso a que se resumiam horas de especulação e enigmas.
Hoje eu acho que com tantos problemas os quais a sociedade enfrenta, não devemos nos indagar sobre coisas definitivamente irrelevantes se realmente buscamos algum conforto e humanidade aos nossos descendentes.
Mas a questão não é uma invariável qualquer a qual damos as costas ou nos propomos desvendar. Trata-se da questão "o que é definitivamente irrelevante" enquanto não visto e analisado por seres inteligentes. Digo, gênios. E que é o gênio se ele não propor algo novo e reinventar uma maneira de olhar as coisas, obviamente uma maneira mais fácil?
As escolas deveriam ser um sistema mais bem organizado. Os alunos deveria sair já sabendo quem são e qual será sua função na construção de um futuro e também num presente melhor. E, mesmo que as escolas tornassem-se este exemplo de competência e ordem, a sociedade ainda teria que juntar-se e cultivar sua humanidade.
A ordem não tem valor se não há esperança. O progresso não tem valor se não há paz. Nem a paz tem valor se as pessoas tornam-se frias. Pois robôs, sim, são frios, e eles podem ser reprogramados tão facilmente que nem vale a pena arriscar.
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