- Somos treinados para sermos submissos. Submissos às ordens, aos adultos, aos mais velhos. Tudo isso nos cria uma baixa estima quando somos crianças que é o suficiente para nos manter civilizados o resto da vida, tendo os nossos medos e dúvidas como limites próprios. Não obstante, ao crescermos e ternos nossa tão sonhada liberdade, longe das coleiras que a imaturidade e inexperiência nos obrigam, somos apunhalados pela sociedade,que têm intrínsecos a si toda a carga ideógica, moral, preconceitos e entraves. Não pedimos, mas somos impostos à lei, ao sistema, às normas em prol da possibilidade de uma convivência harmonioza. Ok. Até aí tudo bem.
- Contudo, você quer mesmo vir até mim pra dizer que não está tudo bem contigo? Você ainda consegue carregar algum peso com a ideia de que há alguma coisa errado em você não se encaixar nos padrões modernos? Você se culpa por não aguentar, em algum momento, a pressão a que foi exposto? Ainda pensa que há alguma chance de ser considerado normal?
- Pode apostar que você está bastante enganado. É bem difícil alguém no meio desta correria doida estar realmente normal. Porque o nosso normal não é o normal aqui estabelecido. O normal da atualidade é um normal, talvez, para um super-homem ou workaholic por natureza. Não você. E então, com toda essa carga amontoada e todo o resto que se acumulam dos dias anteriores, falta a você se lamentar porque é incapaz que dar conta dos compromissos ou engolir e sorrir um sorriso torto mesmo, saindo bem na foto - afinal estamos na era da aparência.
- E aí, você realmente se surpreende? Realmente ainda não sabe em quê você errou? Deixa eu te explicar então: você fez tudo direito. Foram eles que te erraram.
Qualquer coisa que vem à minha cabeça. Aqui, você pode encontrar desde uma obra prima até uma obra. Bem vindo e retire os sapatos! Você está entrando nos meus pensamentos. Uhauhauhahuah
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Tudo como nós
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