Neste instante eu viajo pelo interior do Brasil, bem interior mesmo, terras colonizadas às custas de modos de persuasão para que o povo não ocupasse apenas o litoral das terras dominadas por Portugal. Agora, estou mais especificamente na cidade de Carolina, que fica no Maranhão.
Viemos de carro, passando pela divisa com Tocantins, que é uma divisa natural, um largo rio, o qual atravessamos com uma barca que levou também nossos carros e inclusive um caminhão, à base de uma taxa que foi paga pelos proprietários dos veículos.
A ida para o Norte do Brasil foi acompanhada a todo o tempo por pôres-do-Sol cada vez mais apreciáveis, avermelhados e alaranjados, que surgiam gradativamente mais tarde, alongando as horas do dia, uma coisa linda.
No início, todos ainda estão meio tímidos, um pouco calejados pelo estresse que demora a se enxugar que provém do dia a dia acelerado e exigente, todos sabem que fazemos mais do que gostaríamos e nos culpamos quando não conseguimos dar o melhor de nós, mas isso não é certo. Demora, mas é este o objetivo de uma viagem: enxugar, se possível, secar a roupa da rotina. Quando dá, eita, é muito bom e você leva pra casa uma mente tranquila e um corpo renovado.
Mas, vou te dizer: dá trabalho desestressar, você tem que ter um método danado, lembrar sempre qual é o objetivo ali, redirecionar sua mente para o foco; se relacionar da melhor maneira possível, lembrar que todos ali estiveram saturados pelo trabalho por um bom período de tempo e lembrar que algumas escorregadas dos viajantes acontecerão, mas você deve saber lidar com isso da melhor maneiro possível, visando alcançar um clima favorável a todos.
06/01/2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário