Sinto que nada o que faço é suficiente, para mim e para os outros. Sinto que não dou conta. Sinto que o tempo corre muito rápido, e não consigo acompanhá-lo. Sinto uma necessidade de viver, de fazer acontecer, que não é necessário ser sentido, pois vejo isso nos outros. Procuro motivos par eu estar assim, saio do senso comum, me isolo ou me enturmo. Enturmar-me, apesar de deixar-me por vezes cansada, me ajuda a gostar de aproveitar o tempo. Isolar-me me permite maior concentração nos deveres, estudos, mas enjoo da minha própria companhia, sinto que sou pouco criativa, não teço muitos pensamentos comigo mesma, parece que minha mente trabalha sozinha, pensa muito, de modo que meus estudos demoram para andar.
Mas não é raro não saber o que falta, ou o que excede (acho que quase nada). Só que sinto falta de mim. Dizem que eu me cobro demais, e que isso faz mal. Porém não sei como faço isso, e minha cobrança é bastante improdutiva por sinal. Talvez eu me cobre tanto por não atender ao que pareço ser. Talvez eu me cobre para suprir meu ego inflado, que eu não consigo desinflar, ou ao menos é isso que sinto. Não sei bem, gostaria que as palavras se escrevessem para mim.
Quero olhar para o futuro. Quero agarrar cada oportunidade como se minha vida dependesse daquilo. Quero ser a minha melhor versão. Mas não alcanço. Talvez eu viva demais no passado, ou no campo das possibilidades. Talvez, se eu buscasse mais o presente, não ligasse tanto para pormenores... ahh, mas como? Se por vezes me ausento de mim mesma?
São as menores coisas que importam. Não são necessariamente as vitórias. É sobretudo sobre as suas intenções.
Ah, e uma frase que foi dita num filme o qual assisti anteontem, não tem a ver com o texto, mas a mensagem é ótima!
"Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil."
-Filme "EXTRAORDINÁRIO"
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